sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A bordo da jangada - Dia 4

Até o momento há um pouco de dificuldade para estabelecer contato com os pescadores do Rio Vermelho.

Agendei um contato com o presidente da colônia Z1, para quarta 10 e meia, tendo o mesmo pedido para remarcar para o fim da tarde do mesmo dia, quando não compareceu.

Encaminhei-me novamente para o local na quinta pela manhã quando o encontrei preocupado com os preparativos dos festejos de 2 de fevereiro. Insisti para que me apresentasse um grupo de pescadores. O Branco não fez objeção, porém ressaltou que eu deveria voltar outra hora pois aqueles homens que estavam por ali não eram pescadores, mas sim bebedores. Os verdadeiros pescadores só podem ser encontrados pela manhã, bem cedo, quando saem para o mar, ou bem no fim do dia, quando retornam com a pesca. Fiquei de voltar na manhã de Sábado, dia 16 de Janeiro.

Um pensamento que me vem a mente é que tanto no subúrbio ferroviário quanto na Pituba, e provavelmente em Itapoá, os pescadores tem seus cultos em suas localidades distintas, para o festejo de Yemanjá, fato que pode ser um índice para observação do que difere e do que é semelhante, na tradição de diferentes grupos, de um mesmo território que é a cidade de Salvador.

Se precisarmos de Barco para filmar algum material aqui na costa, um homem chamado Sena, que é cinegrafista inclusive, disse que tem um para alugar. Anotei o seu contato.

Para amanhã, às duas da tarde está agendado encontro com marisqueiras e pescadores do subúrbio Ferroviário.

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